quinta-feira, 1 de julho de 2010

Radiestesia: a busca do equilíbrio entre as radiações

Camila Schmidt
Carmen Costa
Marlova Martin
Rafaela Thevenet

Radiestesia vem da união de dois termos: a palavra latina radius, que significa radiação, e a palavra grega aisthesis, que significa sensibilidade. Dessa forma, Radiestesia é a arte ou ciência que estuda as radiações naturais dos objetos, ambientes e seres vivos.

A história


Estudos dizem que a técnica é milenar, mas foi no século XVI, com o inicio do período Renascentista, onde Deus deixa de ser o centro das discussões e o homem torna-se o parâmetro do mundo, que a Radiestesia ganhou força e milhares de adeptos pelo mundo.
No Brasil, a Radiestesia teve seu marco inicial com os trabalhos do padre Jean Louis Bourdoux, na cidade de Poconé, Mato Grosso. Ele diagnosticava e prescrevia remédios naturais pela Radiestesia.

O que é a Radiesteia?


A Radiestesia pode ser utilizada para diversas finalidades, como na investigação, localização de objetos e pessoas desaparecidas, ou até mesmo para identificar o melhor local para construir uma casa e identificação de problemas em carros e aparelhos eletrônicos, entre muitos outros.


Mas, é na área da saúde que a Radiestesia tem ganhado notoriedade. Especialistas afirmam que através da técnica é possível descobrir as causas e também o tratamento mais indicado para a pessoa que está com determinada doença.


Utilizando instrumentos específicos, como o pêndulo, a Radiestesia capta as vibrações do nosso campo bioenergético que trabalha com as dimensões vibratórias mais profundas do corpo humano e de tudo o que o cerca, visando encontrar possibilidades para corrigir possíveis alterações, a fim de promover o equilíbrio e bem estar da pessoa.


Radiestesia em São Borja


Em São Borja, o único especialista na área é o advogado e radiestesista Sani Carpes. Para ele, as radiações emitidas pelo corpo são captadas através de pêndulos que indicam possíveis doenças a serem tratadas posteriormente.


Segundo Carpes, também é possível achar determinados objetos que foram perdidos. Ele afirma que, a primeira experiência que teve como radiestesista foi quando comprou uma fazenda, próxima a São Borja, e descobriu nas terras uma lata com objetos e ouro, que pertenceram ao antigo proprietário do lugar. “A pessoa já nasce com essa vocação, o que eu fiz foi estudar sobre essa minha capacidade, descoberta há 20 anos”, conclui Sani.


O especialista atende, em um único dia, quatro pessoas que fazem tratamentos baseados na radiestesia. Ele cobra cinqüenta reais cada consulta e atende na galeria Presidente Vargas.


Por mais que a radiestesia exista há muitos anos, existem pessoas que acreditam e outras que não. Ana Letícia Valiatti, estudante, 20 anos, afirma não acreditar na radiestesia para diagnosticar doenças e para achar objetos perdidos. “Pra mim, essa técnica não tem nenhum fundamento cientifico, parece impossível um pêndulo ser capaz de detectar uma doença”, afirma.


Já para Filipe Kirinus, 25 anos, dentista, a radiestesia e outras formas de medicina alternativa só trazem benefícios para as pessoas: “Tem muitos amigos meus que se tratam a partir dela e estão muito satisfeitos com o resultado”.

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