quinta-feira, 26 de março de 2009
Última Edição
Por Filipe Vieira e Natiele Corrêa
São Borja terá Serviço de Atendimento Móvel de Urgência -SAMU
Por Felipe Severo e Daiele Tusi
Leishmaniose é preocupação em São Borja
Por Greice Meireles e Mariele Campos
Construção do segundo prédio da UNIPAMPA pode começar em agosto
Por Nelson Nicolli e Renato Ferigollo
Alterações Curriculares beneficiarão estudantes de jornalismo
Por Ligiane Brondani e Cristyeli Carvalho
Intolerância ao glúten: um desafio para quem sofre com a doença
Por Andréia Sarmanho e Guilherme Veiga
O bom senso deve falar mais alto
Por Silvana Paiva
Leishmaniose é preocupação em São Borja
A vigilância Sanitária de São Borja está recebendo grande número de denúncias de suspeita da doença em cães domésticos. Segundo a médica veterinária responsável por este órgão, Janaina Leivas, na maioria dos casos não há resistência, por parte das famílias, em entregarem seu animal de estimação contaminado para ser feita a eutanásia, uma vez que a doença não tem cura e o tratamento é inviável.
Os cães contaminados pela doença, depois de terem o diagnóstico por exame, estão sendo eutanasiados por uma equipe de veterinários da saúde pública em parceria com o 2º Regimento de Cavalaria Mecanizada (2º RCMEC). Depois de recolhidos de sua residência, o cão infectado é levado até um lugar demarcado e devidamente identificado. Logo depois, passam por uma anestesia e só então é aplicada uma injeção letal.
O aposentado Hermes Perreira Primo, 61 anos, suspeita que seu cachorro esteja contaminado, mas afirma só liberar seu animal para exames se for assistido por profissionais da área de saúde municipal. “Só levam meu cachorro veterinários da vigilância sanitária. Não confio nos particulares, eles só querem nosso dinheiro, prometem tratamento e depois matam o animal e ainda não dão as providências corretas”, exclama.
Janaina Leivas alerta ainda sobre a necessidade de prevenção à doença. Em cães, a saída imediata e segura é eutanásia. No caso dos flebotomos (inseto transmissor), a saída seria a dedetização em plantas, o que resultaria na degradação da vegetação. O controle de frutas e folhas caídas é necessário para o combate ao transmissor.
Em Humanos
A doença em humanos, em princípio, pode não apresentar sintomas. A manifestação deles varia de dias a meses. Quando há indícios, os sintomas são febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço. O diagnóstico é realizado através do exame de sangue coletado do paciente. Os exames coletados em São Borja são analisados em Porto Alegre, levando 7 dias para ficar pronto.
Em Cães
Na leishmaniose viceral canina, o fungo fica presente e baixa imunidade do animal. O cão apresenta sintomas como emagrecimento, conjuntivite, crescimento das unhas, lesões na parte posterior e queda de pêlos, entre outros. O diagnostico é feito por meio do exame de sangue.
Não há cura, a melhor maneira de proteger a vitalidade do ambiente e a saúde humana é a eutanásia dos animais positivos a doença. A vigilância sanitária da cidade presta o serviço gratuitamente. E nas clínicas veterinárias particulares o valor do exame é de 80 reais, caso positivo será 50 reais a eutanásia.
Construção do segundo prédio da UNIPAMPA pode começar em agosto
O coordenador administrativo informa que o novo prédio será maior que o atual. “Terá 2.200 m², sendo que o atual possui 1.600 m² e será construído ao lado do atual, onde ficarão interligados por passarelas e corredor”. Retamoso informa ainda que os três andares do novo prédio vão priorizar salas de aula. Um laboratório para telejornalismo também será construído nas novas instalações.
São Borja terá Serviço de Atendimento Móvel de Urgência -SAMU
O Hospital Ivan Goulart possui grande demanda de atendimentos, pois recebe pacientes de sete municípios: Garruchos, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Santiago, Santo Antônio das Missões e São Luiz Gonzaga - que somados ultrapassam 200 mil habitantes. Em média, 150 pessoas por dia - 4.500 por mês - são atendidas no HIG. Com a vinda do SAMU, Auzani acredita aumentar em 20% a demanda, ou seja, 900 pacientes por mês, ou 30 por dia.
São Borja conta primeiramente com a ambulância da prefeitura para atender casos de urgência e emergência. Urgência é todo caso onde não há risco de vida, e emergência caracteriza-se pela situação onde há risco a vida. Os casos que exigem remoção de corpos e atendimento especializado caracterizam-se como emergenciais e faz-se necessário a presença de profissional qualificado.
Testemunha classifica como “péssimo” o atual serviço de emergência
A técnica em enfermagem, Keli Medianeira Lovato, afirma ter presenciado vários acidentes na cidade. Num deles, o socorro demorou mais de meia hora para chegar, ou então somente compareceu ao local o motorista da ambulância, devido à falta de profissionais para atender tamanha demanda. Keli caracteriza o serviço de atendimento de São Borja como “péssimo” e acredita numa melhora com a presença do SAMU. Testemunha de alguns acidentes graves, já viu pessoas serem mal transportadas pela falta de um pronto-atendimento correto. Ela conta que um civil não a deixou proceder como devia, movimentando a vítima de forma equivocada para levá-la até o hospital.
Secretário da Saúde é contra a vinda do SAMU e desconhecia a informação
O secretário Almir Bertim não sabia da implantação do SAMU em São Borja e disse que não tinha nenhuma informação oficial. Afirmou que essa responsabilidade de prestar primeiros socorros em casos de acidentes graves é do Estado, através do Corpo de Bombeiros. Comentou que a secretaria vem assumindo há algum tempo essas atribuições que não são da sua competência, e que futuramente o SAMU venha a ser um problema para o município. Almir é receoso em relação ao serviço, porque considera uma responsabilidade que foge à realidade municipal. Segundo ele, teria um custo muito alto, e como o município já encontra dificuldades com o atual serviço, há uma impossibilidade de mantê-lo, mesmo sabendo da parceria União, Estado e municípios. A parceria funciona da seguinte forma: a União disponibiliza as ambulâncias e os equipamentos, o Estado é encarregado de repassar a verba e o município entra com a manutenção e o combustível. “É aquele apoio que se recebe inicialmente, mas depois o custo de manutenção é do município”, afirma o secretário. “Pois toda a ambulância que vem pro município não vem com para-médico, não vem com combustível e nem com motorista, e tampouco com as diárias quando se tem que sair pra fora do município”, completa.
- Quando chamar o SAMU?
O SAMU realiza atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, vias públicas, locais de trabalho. Basta ligar para o telefone 192. A ligação é gratuita.
Em que situações o serviço deve ser solicitado?
Problemas respiratórios;
Intoxicação exógena;
Casos de queimaduras graves;
Ocorrência de maus tratos;
Em trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do bebê;
Em tentativas de suicídio;
Em crises hipertensivas;
Acidentes com trauma e/ou vítima;
Afogamentos;
Choque elétrico;
Transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.
Tudo sobre primeiros socorros:
http://members.tripod.com/~everton_herzer/primeirossocorros.htm
Taxa de limpeza pública divide opiniões de contribuintes
A taxa de lixo era cobrada juntamente com o imposto, e isso acabava causando prejuízo ao município, pois pessoas isentas do pagamento do IPTU automaticamente deixavam de pagar a taxa do lixo, mesmo que usufruindo do serviço.
De acordo com o coordenador de arrecadação tributária da Secretaria de Administração e Fazenda, Edison Zappe, o município arrecadava um valor inferior ao custo operacional pago a empresa prestadora do serviço de coleta do lixo.
Alterações Curriculares beneficiarão estudantes de jornalismo
Segundo o Coordenador do curso de jornalismo da UNIPAMPA, professor Miro Bacin, a mudança é positiva para os alunos: “Isso possibilitará que os alunos tenham mais tempo e que o currículo oferte mais horas para atividades complementares, viagens, seminários, cursos que sejam úteis para a sua formação. Pretendemos que ao mesmo tempo traga para o aluno outras perspectivas, que não sejam estas que todos os cursos oferecem”, ressalta.
Em entrevista ao site Secretaria de Educação Superior (SESU), a Secretária de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci, diz que as mudanças nas diretrizes curriculares vão atualizar projetos pedagógicos de universidades que estão fora da realidade.
O bom senso deve falar mais alto
O cigarro é um dos principais causadores do câncer de pulmão. Cada cigarro contém mais de 4500 substâncias tóxicas e nicotina, que além de prejudicarem a saúde, causam dependência física e psíquica.
O cigarro não prejudica somente o fumante. As pessoas que convivem com eles, conhecidas como fumantes passivas, podem apresentar problemas respiratórios. “As pessoas que ficam na presença de fumantes, em pouco tempo, podem apresentar falta de ar, tosse e irritação nas narinas. Em longo prazo podem desenvolver enfisema pulmonar, câncer de boca, entre outras doenças”, afirma Glaucia Fenner, enfermeira do Hospital Ivan Goulart. Ansiedade e curiosidade são fatores que acabam influenciando os jovens a dar a primeira tragada, relata a enfermeira.
Acadêmico do curso de Serviço Social da Unipampa, Leandro da Silva diz que não encontra problemas em conviver com fumantes desde que eles respeitem os demais, que assim como ele, não fumam.
A diretora da Unipampa, campus São Borja, Denise da Silva enfatiza que a parcela de fumantes da instituição costuma respeitar os espaços e utiliza o bom senso, tomando cuidado na hora de descartar os filtros de cigarro.
A acadêmica do curso de Jornalismo da Unipampa, Raquel Balbueno, relata que fuma há dez anos e que começou num período em que teve que trocar de escola. “Eu me sentia deslocada do grupo por não fumar e isso acabou me influenciando a fumar também”, destaca Raquel.
Intolerância ao glúten: um desafio para quem sofre com a doença
Ainda que desconhecida pela maioria no país estima-se que a doença celíaca afete um em cada 600 brasileiros. Os portadores não podem comer alimentos que contenham glúten – proteína encontrada no trigo, no centeio, na aveia, na cevada e nos derivados desses cereais. Ao ingerir a mínima quantidade dessa proteína, o corpo do celíaco libera substâncias que irritam o intestino, fazendo com que ele deixe de absorver os nutrientes dos alimentos. Com isso, a imunidade cai e a pessoa, além de perder muito peso, fica vulnerável a outros problemas.
A doença pode ser detectada logo nos primeiros anos de vida, ou somente após a adolescência. “Às vezes tem um período, quando eles passam pela adolescência, sem crises. Depois, na fase adulta, voltam a ter diarréia”, explica o gastroenterologista do Hospital Ivan Goulart, de São Borja, Edgar de Matos.
Os sintomas, inicialmente, costumam confundir os pais, já que diarréia, dores no estômago e anemia são comuns em doenças mais conhecidas e menos perigosas, como infecções intestinais. Foi o que aconteceu com Patrícia Ortiz há um ano e meio, quando sua filha, então com quatro anos de idade, queixava-se de fortes dores abdominais e diarréia constante. “Ela sentia muitas cólicas e encolhia as pernas. Aí baixou hospital e não adiantou, então suspeitaram e fizeram um exame que constatou a doença”, conta Patrícia.
A doença celíaca não é temporária, e se não for tratada corretamente pode levar à morte devido ao emagrecimento constante do portador. Quando há suspeita de intolerância ao glúten, uma forma de se comprovar é deixando de ingerir o nutriente pelo período de três semanas a um mês, e depois o recolocando na dieta para saber se o glúten é mesmo o causador do mal-estar, pois os sintomas aparecem logo em seguida.
Após a comprovação, o único tratamento é a retirada completa do glúten da dieta. A nutricionista Fernanda Pedron explica que existem várias alternativas que podem suprir a ausência dos cereais que contém a proteína: “Os celíacos vivem normalmente sem ingerir os alimentos que contém glúten. Arroz, batata e mandioca, por exemplo, podem ser usados para fazer pães e bolos”.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Última Edição
Por Nelson Nicolli e Renato Ferigollo
ACISB escolhe nova diretoria
Por Adir Machado e Eduardo Silva
Prefeitura de São Borja realiza contratações emergenciais
Por Chaiane Gomes e Karin Franco
Curso “Despertar da sensualidade”atrai público feminino
Por Deise Kober e Sirlene Kaefer
Diretrizes curriculares de jornalismo poderão mudar
Por Kelen Rauber e Luana Raddatz
Inativos X Executivo
Por Fabio da Silva, Francis Limberger e Vladson Ajala
Projeto de Extensão: Atividade que gera conhecimento
Por Aline Donato e Bruno Bueno
Projeto de Extensão: Atividade que gera conhecimento
Com a finalidade de promover a interação entre a comunidade universitária e a sociedade, além de complementar a formação dos acadêmicos, diversos Projetos de Extensão vão ser oferecidos por alguns professores do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa – Unipampa – no campus de São Borja.
“Sessão Pipoquinha”
O “Projeto de Extensão Sessão Pipoquinha” é coordenado pelos professores Mara Ribeiro e Marcelo Rocha. Seu objetivo principal é analisar diferentes filmes a partir de um ponto de vista crítico. Essa proposta é uma forma de habituar o público a assistir aos filmes de uma maneira mais aprofundada, através da análise de questões como o cidadão e a sociedade brasileira, direitos, valores, economia e política.
A “Sessão Pipoquinha” engloba a apresentação tanto de filmes nacionais quanto estrangeiros. Antes da exibição, um embasamento teórico de no mínimo dois autores é apresentado ao público e uma questão orientadora, que expõe sob qual perspectiva o filme deve ser analisado, também é exposta. Ao final, acontecem debates e o professor faz um comentário sobre o filme e sua relação com os autores inicialmente apresentados.
Segundo a professora Mara Ribeiro, o projeto está aberto a toda comunidade e as primeiras exibições deste ano começam no mês de abril, na própria Universidade: “O objetivo é também tentar fazer exibições fora da Unipampa, para que as pessoas se sintam mais à vontade para participar. A idéia é de que a “Sessão Pipoquinha” se mantenha por um bom tempo e que a gente ajude a criar esse tipo de público, com um olhar mais preparado”, ressalta.
“Audiobook”
Já o Projeto de Extensão “Audiobook” é uma parceria entre as professoras Cárlida Emerim, do Curso de Jornalismo, e Roberta Thier, do Curso de Publicidade e Propaganda. A proposta desse projeto, que teve início no ano passado, é a criação de audiobooks, ou seja, a gravação de materiais didáticos e literários a fim de deixá-los disponíveis, primeiramente, para as pessoas portadoras de deficiência visual.
De acordo com a professora Cárlida Emerim, após a produção, o material vai estar disponível em diversos locais da cidade como na biblioteca municipal, APAE e em outras instituições que trabalham com este público-alvo em São Borja. “Também existe a possibilidade dos professores da rede pública retirarem esses trabalhos para utilizá-los nas salas de aula e também no auxílio de crianças que possuam déficit de atenção”, comenta.
Posteriormente, a idéia é inserir a comunidade neste projeto, utilizando as vozes das pessoas interessadas para a gravação das obras. As primeiras gravações para o “Audiobook” vão ser produzidas pelos alunos do 6º semestre do Curso de Publicidade e Propaganda, na disciplina de Áudios Publicitários. A professora Roberta Thier aponta que esse trabalho é uma forma de aliar projetos com a disciplina prática dos alunos: “Essa é uma disciplina bem prática na qual os alunos receberão instruções de rádio e poderão produzir além de materiais para o Projeto, gravações para serem utilizadas em sala de aula”.
“Catavento”
Sob a responsabilidade do professor Geder Parzianello, o Projeto de Extensão “Catavento” começou no ano passado, através da integração dos acadêmicos da disciplina de Comunicação Comunitária com a Fundação Teresa Verzeri. O Instituto cuida de 80 crianças de baixa renda no horário em que não estão na escola, realizando diversas atividades recreativas e educacionais com estas crianças.
Para dar maior visibilidade à Fundação Teresa Verzeri, fortalecendo o seu papel social, os alunos da Unipampa produziram um projeto de mídia impressa e audiovisual sobre o Instituto. O projeto conseguiu atingir seus objetivos: “A prova disso foi o apoio do banco Itaú. A entidade conseguiu 200 mil reais de apoio a partir do projeto, que nós nos orgulhamos muito e que foi feito não apenas por estudantes, mas por pessoas da comunidade”, informa o professor Geder Parzianello.
Inativos X Executivo
Olga Gonçalves, funcionária inativa e sócia fundadora do SIMUSB, defende que a falta do abono remuneratório afeta muito a vida dos aposentados, pois, em muitos casos este valor servia para a compra de remédios e para ajudar na cesta básica.
Um decreto emitido em março pela prefeitura prevê contenção de gastos de 20% por dois meses, o que adia a decisão final sobre o abono. Tânia Pinheiro (foto), presidente do SIMUSB, acredita em um acordo com a prefeitura. Entretanto, se ao final do período de vigor do decreto as reivindicações do sindicato não forem atendidas, a questão poderá ser levada aos tribunais.
Diretrizes curriculares de jornalismo poderão mudar
A comissão criada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para rever as diretrizes curriculares do curso de graduação de jornalismo realizará três audiências públicas para ouvir a sociedade, intelectuais da área, estudantes e profissionais inseridos no mercado de trabalho. A primeira audiência será no Rio de Janeiro em 20 de Março, a segunda em Pernambuco, dia 24 de abril, e a terceira no dia 18 de maio em São Paulo.
O objetivo é fazer com que o Jornalismo deixe de ser uma área da Comunicação Social e se torne uma ciência com diretrizes próprias e específicas. Um dos pontos mais polêmicos é a concessão de diplomas para bacharéis em apenas dois anos de curso, sugerida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em 2008.
O professor e coordenador do curso de jornalismo da Universidade Federal do Pampa, Miro Bacin, afirma que “A comissão de especialistas vem em boa hora, vem ajudar os cursos em todo país. Se formos observar os currículos hoje numa maneira geral há muitas situações caóticas, de cursos como, por exemplo, o de jornalismo da UNIPAMPA, que vem adaptando o currículo de uma universidade que não é da região e traz problemas na parte operacional. É mais que necessária essa comissão, que vão utilizar dados da realidade para elaboração de currículos factíveis, currículos que realmente formem pessoas habilitadas ao trabalho jornalístico.”
O acadêmico de jornalismo, Felipe Severo, diz: “A base de um curso de jornalismo deve ter uma carga horária considerável de disciplinas humanísticas, para que o aluno saiba entender os aspectos sócio-culturais do meio”.
O MEC está disponibilizando em seu portal uma página eletrônica para a participação do público, sobre os aspectos levantados pela comissão, o prazo encerra-se no dia 30 de março.
Curso “Despertar da sensualidade”atrai público feminino
O objetivo da palestra foi proporcionar às mulheres mais conhecimento sobre seu próprio corpo, sua sensualidade e a natureza feminina. O evento também abarcou temas como sexualidade feminina, auto-estima e comportamento.
A palestrante, Gisa Pyl, natural de Cascavel (PR), atualmente está em turnê pelo Rio Grande do Sul, discutindo o tema sensualidade. Gisa é esteticista e empresária no ramo de sex shop e se considerada autodidata no campo da sexualidade. Possui turmas de várias faixas etárias, de adolescentes a idosos.
Transporte coletivo dos bairros para a Unipampa é “insuficiente”
Por Nelson Nicolli e Renato Ferigollo
Alunos da Unipampa que dependem do transporte coletivo dos bairros até a Universidade reclamam da disponibilidade de ônibus e de passagens para o transporte.
É o caso da estudante de jornalismo Mariele Dornelles, que depende da linha bairro Pirahy - Unipampa. Ela afirma que nos dias em que tem aula às 7h30min não existe ônibus disponível do seu bairro até a Universidade, precisando então pegar um ônibus até o Centro e outro até a Unipampa. Sendo que na volta o processo se repete, consequentemente, gastando o dobro. “Muitas vezes, com todo esse processo, acabo por chegar à Unipampa atrasada para as aulas”.
Já o estudante de Jornalismo Adir Machado, que também utiliza a linha Pirahy – Unipampa queixa-se que o número de passagens disponíveis para estudantes é de 50. Sendo que estudantes como ele necessitam de mais, já que precisam pegar dois ônibus nos dias em que tem aula às 7h30, ou quando perde o único ônibus dessa linha, às 08h00min. “75 passagens para um estudante como eu seria suficiente”, afirma o universitário.
O gerente operacional da Santa Ignês Transportes, empresa que realiza o transporte coletivo, Floriano Fontoura, explica o porquê da pouca disponibilidade de ônibus nos bairros para a Universidade: “É preciso uma demanda de no mínimo dois alunos por quilômetro rodado para que se disponha outro coletivo”. Ele afirma que não havendo essa demanda de usuários é inviável para empresa dispor de outro ônibus em horário alternativo.
Quanto à disponibilidade de passagens para estudantes, Fontoura afirma que cada aluno pode adquirir até 100 passagens, se comprovado que utiliza dois ônibus para o transporte até a Universidade. Fontoura afirma ainda que será instalada uma ouvidoria esta semana na Unipampa para ouvir os alunos sobre o transporte e que após estudos, se comprovada à demanda, serão colocados mais ônibus disponíveis nos bairros para os estudantes e que será adquirido um ônibus 0 Km com elevador para fazer a linha da Unipampa, melhorando assim esse serviço.
Prefeitura de São Borja realiza contratações emergenciais
Um sorteio parou quem passava pela Praça 15 de novembro, em São Borja, nesta quarta-feira, dia 18. O sorteio público foi realizado para preencher vagas de uma contratação emergencial para a Prefeitura Municipal.
Devido ao grande número de inscritos para algumas vagas, a comissão que organizou a contratação emergencial e a Câmara de vereadores decidiram pelo sorteio, pois não havia nenhuma previsão de prova no edital, e os organizadores queriam simplificar o processo.
Durante o sorteio, três pessoas foram convidadas a subir no palco para acompanhar o processo de perto. Entre elas estava Rosa Maria Pereira Becker, 53 anos, que conseguiu uma vaga para servente. Ela destacou que se sente preparada para o cargo, já que possui experiência, porém ela acredita que a pessoa que não tiver experiência irá desistir logo.
Segundo o Secretário de Administração e Fazenda, Bruno Maurer, os próximos processos seletivos para cargos da prefeitura poderão ser informatizados. Isso possibilitará que as inscrições sejam realizadas pela internet, assim evitando as longas filas que se formaram na semana passada, quando abriram as inscrições.
O resultado do sorteio está disponível a partir de hoje na prefeitura de São Borja. Quem foi sorteado, a partir de segunda-feira, deve levar a documentação restante para o Departamento Pessoal da Secretaria da Educação. As informações sobre quais documentos levar estão disponíveis no mesmo local.
ACISB escolhe nova diretoria
A Associação Comercial, Industrial, de Prestação de Serviços e Agropecuária de São Borja (ACISB) elegeu em Assembleia Geral Ordinária na última quinta-feira, 12 de março, a sua nova diretoria. O evento foi realizado no auditório da sede da entidade, na Rua Olinto Silva.
O empresário Wolmi de Oliveira, presidente no período 2007-2009, foi reconduzido ao cargo por aclamação, já que liderava uma chapa única escolhida por consenso. O presidente reeleito fez um balanço a respeito da gestão que se encerra: “Esses últimos dois anos foram fundamentais e bastante representativos, pela importância da Acisb no contexto regional”.
Oliveira destacou o ano de 2008, quando a associação comemorou o seu centenário lançando uma revista sobre a data. “O quadro social da associação obteve nesses dois anos um acréscimo de 15%, coisa que vinha estagnada há muitos anos,” explica.
Para o próximo mandato, o objetivo é a ampliação de cursos e novas parcerias, como a já existente com a ONG Parceiros Voluntários, além da atuação junto à comunidade, sobretudo em avanços na questão logística do município.