quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fora de cena?

Anderson Cogo
Ana Marcia Nilson
Marlon Ortiz


Nesta sexta-feira completa um ano da morte do ícone da música pop, Michael Jackson. Em 25 de junho de 2009, na cidade de Los Angeles, o cantor sofreu uma parada cardíaca por causa de uma overdose de medicamentos. Apesar dos socorros médicos, o cantor morreu às 18h26min, horário de Brasília.

Conhecido por suas excentricidades, Jackson representou não só as dores da fama como grandes revoluções no mundo dos espetáculos. Mesmo um ano após sua morte, o legado do cantor mantém-se forte em seus fãs e naqueles que se inspiram no seu trabalho.

“Jackson foi um ídolo da geração dos anos 80, ultrapassando as barreiras do tempo. Representou uma nova forma de música, expressão corporal e musical. A partir dele foi possível iniciar uma nova cultura no mundo da dança”, lembra o administrador de empresas Adriano Zanela, fã do artista desde a juventude.

O aclamado “Rei do Pop” trouxe novos moldes para a indústria da música, mas também acresceu muito nas coreografias, segundo a professora de dança Mara Cabral. “Michael fez toda uma revolução, com novos movimentos e, principalmente, mostrando que a dança não era apenas para as mulheres. Hoje, quando se fala em dançar Michael Jackson aqui na academia, os meninos gritam e começam a fazer os passos dele”, acrescenta Mara.

Longe dos palcos há 12 anos, Michael preparava seu retorno com a turnê “This is it”, mas não concretizou o projeto. Depois de sua morte, os pedidos de músicas de seu repertório nas rádios de São Borja cresceram: “Antes a música dele tocava só de vez em quando, na sessão de clássicos. Após o acontecimento, passamos a tocá-la durante todo o dia, manhã, tarde, noite”, comenta Marcos Rogério Rodrigues, programador musical de uma das emissoras.

“Na música pop, Michael trouxe um novo estilo, o pop teve uma grande mudança com ele”, destaca o tecladista Wagner Caetano. Referência para diversos artistas, Michael Jackson continuará a influenciar o mundo dos espetáculos por muitas gerações ainda. Nem mesmo a morte o tirou de cena.

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