quinta-feira, 18 de junho de 2009

Artista plástico valoriza a cultura de São Borja

Por Deise Jeske e Sirlene Kaefer

A cidade de São Borja, há anos conta com as esculturas do artista plástico samborjense Rossini Rodrigues, que desde os sete anos de idade pratica essa atividade. Por vir de família pobre, não possuía brinquedos, por isso, os produzia com barro.

Seu início profissional foi em mil novecentos e oitenta e oito (1988), ao ser convidado a mostrar, pela primeira vez, suas obras, na exposição do cine arte. Rodrigues passou a fazer parte do centro cultural, inaugurado em mil novecentos e treze (1913), que atualmente, está sem sede própria.

O artista plástico não lembra qual foi, exatamente, sua primeira obra, porém recorda que sua primeira oportunidade de trabalhar com as suas obras lhe foi dada pelo já falecido Gerson Vinha, que na época trabalhava na Antártica, depósito de bebidas. Vinha lhe propôs um salário em troca da confecção de peças. Rodrigues produzia lavadeiras, índias, mulheres catando piolho, descascando mandioca. Então, ele considera essas esculturas como sendo suas primeiras.

O artista já participou de várias exposições e museus, como em Porto Alegre, Brasília, e teve suas obras apresentadas até mesmo fora do Brasil, em países como na Argentina, Buenos Aires, Paraguai e outros. Em Santana do Livramento, participou de uma exposição binacional – Brasil/Uruguai. Há quatro anos, Rodrigues apresentou-se na Bahia, no evento Povos Latinos, que é uma amostra itinerante de línguas latinas. Rodrigues, nessa exposição, ficou entre os dez melhores artistas plásticos com a obra mostrada. Ele afirma: “Então essa foi uma exposição muito marcante para mim. Brasília também foi muito boa”.

O acadêmico de jornalismo Felipe Severo admira o trabalho de Rodrigues e acha que o trabalho dele trás incentivo e valorização para os são-borjense. Severo afirma: “É um trabalho muito original, autêntico, bonitas, retrata a cultura jesuítica missioneira, gaúcha”.

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