quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais prazo para se proteger

Por Cristiely Carvalho, Greice Meireles e Mariele Campos.

O Brasil apresentou casos de poliomielite durante muito tempo. Depois da vacina ser licenciada, em 1961, o último caso registrado foi em 1989. Atualmente, é nos países da África e da Ásia que existem casos mais recentes da paralisia. Como a doença não está erradicada do cenário mundial, a vacinação é de suma importância.

Este ano, a campanha de vacinação contra a poliomielite começou no último dia 20 em todo o território nacional. Em São Borja, como na maioria das cidades da região, as metas não foram atingidas. Sábado passado, foi marcado como o dia D, quando haviam 54 postos de vacinação nas áreas urbanas e rurais. O objetivo era imunizar 95% das crianças menores de cinco anos.

As expectativas ficaram abaixo do esperado e, assim, o período de vacinação foi estendido até sexta-feira, dia 26. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o município poderá não alcançar a meta, pois até o momento somente 86,74% foram vacinados.

A enfermeira Traudi Figur observa os índices como consequência da prorrogação: “O povo não faz hoje, o que pode fazer amanhã. Sabem que a campanha vai prorrogada e procuram os postos sempre no último dia”.

Mães como Maria Rosangela Pasini, 35 anos, reconhecem a importância da campanha: “Tenho dois filhos, um com seis meses e outro com um ano e seis meses. Sei o quanto é importante eles se vacinarem e não adquirirem a doença”. Ainda comenta sobre a irresponsabilidade das mães que não levam seus filhos para a prevenção: “Acho um absurdo as mães não dedicarem uns minutos de seu tempo para esse fim, e com isso correr o risco de comprometer a saúde de seu filho por toda vida. Agora é tão fácil, é gratuita e está ao alcance de todos. Levar para vacinar é, acima de tudo, um ato de amor”.

Tão fundamental quanto as mães levarem seus filhos aos postos de vacinação, é as pessoas que se empenham para a campanha acontecer. Mari Sabina Dornelles, agente de saúde, retrata sua função: “É muito gratificante para nós que estamos, com aquelas duas gotinhas, afastando essa doença da vida daquela criança”.

Para os pais que ainda não vacinaram seus filhos é importante lembrar que a campanha irá até amanhã, e ao ir, devem levar a carteira de vacinação da criança. A vacina é gratuita e um direito de todos.

A doença

A poliomielite é uma doença antiga e há indícios que exista desde a pré-história.
Frequentemente, ela atinge crianças menores de cinco anos de idade, mas os adultos não estão imunes a ela. É transmitida pelo poliovirus selvagem, através do contato fecal e oral, por isso, há necessidade de um ambiente higiênico para o convívio humano. Pode ser assintomática e sintomática, apresentando sintomas como febre, dor de garganta, náuseas, vomito, dor abdominais.

Há três tipos de Poliomielite: Poliomielite Abortiva (Apresenta todos os sintomas já citados, mas sem mais complicações sérias); Poliomielite não paralítica com meningite asséptica (Provoca a inflamação das meninges do cérebro com dores de cabeça fortes e espasmos musculares) e Poliomielite Paralítica (Paralisia dos músculos corporais ou faciais, ou ainda de ambos, depende do doente).

A indicação é a vacina Sabin que tem alto grau de eficácia, sendo que possibilidade de contração da doença após a vacina é de apenas um caso em um milhão. Ela não possui contra indicação ou efeitos colaterais. Deve ser feita antes da criança completar cinco anos.

Saiba mais:

Vacinação em São Borja
Vírus da Poliomielite
Campanha contra pólio já vacinou 11,6 milhões de crianças no país
História da Poliomielite

Assista:

Tudo sobre a Poliomielite

2 comentários:

Anna disse...

aeae a minha bebe é a melhor \o
pode deixar q eu vou levar os meus filhos para serem vacinados -q

Greice disse...

Aew, Obrigada Anna! :D
Opa, leve mesmo e não esqueça da carteira de vacinação. Manda o Daaviid levar o Buh tbm U_U rs