quinta-feira, 16 de abril de 2009

Diretores de escolas estaduais preocupam-se com o trânsito

Por Adir Machado e Eduardo Silva

O intenso fluxo de trânsito na entrada e saída das escolas estaduais de São Borja é motivo de preocupação para os diretores dos educandários. O diretor da Escola Estadual de 1º e 2º graus Getúlio Vargas, Jorge Lopes, relata a sua apreensão: “O trânsito não é seguro. Além de ser uma rua bastante movimentada, ainda tem o fluxo de ambulâncias do hospital [Ivan Goulart]”. Lopes afirma que seria necessário um responsável permanente para orientar a saída dos alunos.

Vice-diretor do turno da tarde do Colégio Estadual São Borja (CESB), Luis Carlos Alves diz que a questão “nos preocupa muito, porque na rua aqui da frente [Engenheiro Manuel Luis Fagundes] o trânsito é muito intenso”. Alves acrescenta a poluição sonora como outro fator problemático do trânsito. Segundo o diretor, o policial militar que efetuava há anos o serviço de monitoramento do trânsito foi trocado, e o novo encarregado ainda não está familiarizado com os alunos.

Vera Diton, vice-diretora do turno da tarde da Escola Estadual de 1º Grau Tricentenário, confessa que “é como se mandássemos nossos filhos para a morte”. De acordo com Vera, nem sempre o policial militar responsável cumpre o seu horário correspondente.

A responsabilidade pela segurança no trânsito na saída das escolas da rede estadual é da Brigada Militar. Segundo informações do órgão, os policiais militares que ingressaram no Corpo de Voluntários Militares Inativos (CVMI) são indicados para orientação do trânsito nas escolas de acordo com a solicitação dos diretores, e estes definem quais são os horários em que os policiais devem prestar o serviço de monitoramento do trânsito.

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